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Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda

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Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda Empty Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda

Mensagem por Lourival soldado cristão Sáb 24 maio 2014, 12:16

Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda Image001


Está escrito: "Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas aqueles por contenda anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo..." (Fil. 1:15-18).
Paulo, quando escreveu estas palavras aos santos de Filipos, estava na prisão, em prisões por Cristo, e a maior parte dos irmãos, encorajados pelas suas prisões, se tinham posto a anunciar sem temor a Palavra de Deus; haviam aqueles que o faziam sinceramente, de boa mente, porque o amor de Cristo os obrigava, mas haviam também os que anunciavam a Palavra de Deus por contenda, não sinceramente, julgando que assim fazendo suscitariam aflição a Paulo. Certo, se alguém considerar que com a sua conduta, aqueles que pregavam a Cristo por inveja e contenda, pensavam afligir e entristecer Paulo que estava preso e que estava padecendo injustamente aflições, tem de concluir que estes não eram de modo nenhum empurrados pelo amor de Cristo a evangelizar mas sim por motivos impuros. De qualquer forma, eles não conseguiram o seu intento, porque Paulo da prisão fez saber que ele se regozijava porque Cristo era anunciado; mesmo se não sinceramente, Cristo era anunciado e isto fazia regozijar o apóstolo .
Também hoje, devemos reconhê-lo, há alguns que pregam a Cristo por inveja e contenda; eles não o pregam porque o amor de Cristo os obriga a fazê-lo, mas porque movidos de inveja pelos que o fazem sinceramente, e também porque são contenciosos, amantes das contendas. Ora, alguem dirá:‘Mas então Cristo pode ser pregado também por motivos impuros?’ Sim, assim mesmo, e isso o vemos. Se vós considerardes estas expressões de Paulo; "por inveja e contenda" (Fil. 1:15), "por contenda" (Fil. 1:17), "não sinceramente" (Fil. 1:17), "por pretexto" (Fil. 1:18), percebereis como o Evangelho é também proclamado por pessoas que têm amarga inveja no seu coração, as quais usam a Palavra de Deus como pretexto para alcançarem os seus fins desonestos. Hoje, a exortação a crer no Senhor Jesus feita por alguns pregadores procede de motivos impuros e é feita com falsidade, mas apesar disso, é necessário dizer que também por meio da sua pregação há pessoas que (crendo em Cristo que eles pregam por inveja) são salvas e obtêm a remissão dos seus pecados. Recordai-vos que "a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo" (Rom. 10:17); aquele que ouve a Palavra de Deus, se crê nela, é salvo pelo Senhor, e isso mesmo se a Palavra de Deus é pregada por invejosos e por contenciosos, porque a sua eficácia não muda. O pecador que ouve estes invejosos falar de Cristo, é convencido pelo Espírito Santo do pecado, e debaixo deste convencimento invoca o Senhor para que o salve, e o Senhor na sua fidelidade e bondade o salva dos seus pecados, porque está escrito: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rom. 10 :13; Joel 2:32); o ouvinte não sabe que esse determinado pregador prega a Cristo por inveja ou por rivalidade; isto, ele, não o imagina sequer, está encoberto aos seus olhos, e assim, pela graça de Deus, é salvo mediante o Evangelho. Talvez em seguida descobrirá o espírito faccioso que animava quem lhe anunciou Cristo, mas esta descoberta não o desviará de seguir o Senhor, porque está consciente de ter encontrado um tesouro de imenso valor; a ele o facto de Deus para fazer-lhe encontrar este tesouro se ter usado de um homem que prega a Cristo por inveja lhe faz perceber como Deus converte o mal em bem. Surpreende-vos o que vos estou dizendo? Mas ainda não vistes as coisas que aqui acima vos disse? Basta olhar um pouco ao redor do povo de Deus, para nos apercebermos desta realidade. Não é de modo nenhum difícil encontrar homens que pregam a Cristo por inveja; o sei, há alguns que falam como se os homens que pregam a Cristo por inveja fossem pessoas que hoje não existem mais na Igreja de Deus, mas os seus discursos são desmentidos pela Escritura e pelos factos de que nós todos somos testemunhas ou de que vimos ao conhecimento através de outros. Eu vos quero falar abertamente irmãos; por que alguma vez vos haveria de lisonjear? Certamente também eu poderia lisonjear-vos como fazem muitos, mas decidi renunciar a lisonjear-vos por amor da verdade e da justiça, e também pelo amor que nutro pela irmandade que Deus adquiriu com o seu sangue. Nas reuniões de alguns destes que pregam a Cristo não sinceramente acontecem também curas, verdadeiras curas, mediante o nome de Jesus Cristo; mas nem sequer isto deve maravilhar, porque nós sabemos que é pelo poder de Deus e pela fé no nome de Jesus Cristo que o doente é curado da sua enfermidade, e não pela fé no nome de quem lhe prega Cristo ou pelo poder e pela piedade do pregador.
O apóstolo Pedro, acerca da cura do coxo à porta do templo chamada ‘Formosa’, disse aos Judeus que, atónitos, tinham corrido ao pórtico chamado de Salomão: "Varões israelitas, por que vos admirais deste homem? Ou, por que fitais os olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?.... E pela fé em seu nome (o de Cristo) fez o seu nome fortalecer a este homem que vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde" (Actos 3:12,16). Pedro, um apóstolo que pregava a Cristo sinceramente, atribuiu a cura daquele coxo ao nome de Jesus Cristo e à fé que o coxo tinha tido no nome de Jesus, e não ao seu próprio poder ou à sua própria piedade.
O facto de alguém que prega a Cristo orar sobre os doentes em nome de Jesus Cristo, ungindo-os com azeite em nome do Senhor, e o facto de os doentes serem curados ou a seguir à imposição das suas mãos ou depois que ele orou por eles, não significa de maneira nenhuma que ele seja necessariamente um homem santo de Deus, humilde e sincero; antes, diversas vezes (nem todas graças a Deus), depois se descobriu que era precisamente o contrário, porque era um homem carregado de más acções, em outras palavras um operador de escândalos. Tiago disse que "onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa" (Tiago 3:16); portanto não é de admirar se a vida destes homens contenciosos que pregam a Cristo por inveja e oram pelos doentes ainda por inveja, é uma vida desordenada e cheia de obras perversas. Não vos iludais; não há sobre a terra um só homem que prega a Cristo por inveja e por contenda, cuja conduta sirva de exemplo aos fiéis porque o espírito faccioso e a inveja levam, quem é por eles animado também na pregação do Evangelho, a agir desonestamente, com fraude; por isso não é de admirar ouvir ou ver estes pregadores operarem escândalos de toda a espécie. De tanto em tanto, vimos a ouvir que alguns pregadores mais ou menos famosos operaram grandes escândalos ou disseram coisas para anular a sã doutrina; nós não nos admiramos disto, sabemos que não pode ser doutra forma, porque está escrito claramente que "onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa" (Tiago 3:16).
Alguém dirá: ‘Mas então, para saber se alguém prega a Cristo por inveja ou se o prega sinceramente é suficiente verificar a conduta e o modo de falar que este tem sobretudo em privado?’ Sim, assim mesmo, irmão. Certamente, não se perceberá se alguém prega a Cristo sinceramente pelo número de pessoas que o vão ouvir, ou pelos títulos que possui, ou pelo ver pessoas aceitar Cristo e serem curadas nas suas reuniões. Alguns dizem, para justificarem a conduta e o modo de falar destes que pregam a Cristo por inveja: ‘Mas irmão, todos erramos!’ Com certeza, "todos falhamos em muitas coisas" (Tiago 3:2); mas o facto é que estes são operadores de escândalos que têm prazer nas suas más acções e nas suas perversas palavras e se gloriam delas, e não querem de modo algum reconhecer os seus erros porque estão cheios de orgulho.
Escutai o que disse Paulo aos Coríntios: "Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for fornicador, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem sequer comais" (1 Cor. 5:11). Há homens que se dizem irmãos, pregam Cristo, também a muitas pessoas, porém é sabido no âmbito das igrejas que são ou fornicadores (frequentam as meretrizes, ou vivem no adultério), avarentos (amam o dinheiro), idólatras (levantaram ídolos nos seus corações), maldizentes (têm prazer em dizer mal de tudo e de todos; mesmo das dignidades), beberrões (são dados ao vinho), roubadores (desejam as coisas dos outros e se apropriam delas com a astúcia e a força), e nós com estes não devemos nos associar. Dizei-me, Paulo sabia que todos erramos, mas então por que nos disse que com um tal nós não devemos nem sequer comer? Por que é que com um tal não devemos cooperar? A razão é esta: nós não nos devemos associar com um tal homem para não nos corrompermos também nós porque está escrito: "As más companhias corrompem os bons costumes" (1 Cor. 15:33), e ainda: "O companheiro dos tolos será destruído" (Prov. 13:20). Digo-vos uma coisa: Hoje se um padre católico romano se apresenta junto dos santos e pede a suas destras de comunhão na evangelização, muitos deles (não digo todos porque hoje certos padres católicos são bem sucedidos a abrir caminho também em certas igrejas dos santos) se recusam a cooperar com um tal homem, mesmo se prega a Cristo, a cura pela fé, e o batismo com o Espírito Santo. Por que acontece esta recusa? Porque o padre católico romano embora queira que lhe se chame irmão porque prega que Cristo salva, cura e batiza, ainda vai prostrar-se diante das estátuas, ainda diz o rosário, ainda traz o crucifixo pendurado ao pescoço, ainda se quer manter ligado ao Vaticano e à tradição católica romana. É justo não nos misturarmos com ele porque nos foi mandado para não nos associarmos com aquele que dizendo-se irmão, for um idólatra. Mas o que acontece porém quando se apresenta um pregador que tem um certo nome e posição no âmbito de uma denominação evangélica, mas ao mesmo tempo é sabido (porque há várias provas e testemunhas que o confirmam) que é um adúltero, um amante do dinheiro, um roubador, um maldizente, um bêbado? Nos devemos associar com este que não tem um crucifixo pendurado ao pescoço e não vai prostrar-se diante da estátua que figura Maria ou Pedro ou Paulo, mas que contudo entra ainda na lista daqueles enumerados por Paulo com os quais não devemos sequer comer? 
À primeira pergunta respondo dizendo que a maior parte das igrejas lhe abre o local de culto e lhe dá tanta liberdade, até dizer-lhe: ‘Irmão, sente-te como em tua casa!’ À segunda pergunta respondo que não nos devemos associar com este. Eu sei, é ‘impopular’ dizer estas coisas; mas aliás quando se quer agradar ao Senhor não se pode agradar aos homens; e eu, "se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo" (Gal. 1:10). Hoje se não estiverdes atentos, ireis acabar com o passar do tempo, arrastados pelos vãos raciocínios de alguns, por cooperar também com os padres católicos na evangelização, sim, com aqueles que nos chamam ‘irmãos separados’, de quem irmãos não somos, porque eles não são nascidos de Deus. Já não falta muito; aliás continuando a dizer: ‘Todos erramos’, para justificardes a teimosia e os escândalos de alguns, chegareis ao ponto de dizer que também os padres e as freiras que dizem ter crido mas não mostram frutos dignos do arrependimento, são dos nossos; mesmo se sabeis que não faltam a uma missa, e que continuam a dizer o rosário e a chamar ‘o papa’, ‘santo padre’, e a aterem-se escrupulosamente à tradição da organização católica romana. Irmãos, ninguém vos engane, porque a Palavra de Deus fala de modo claro a respeito daqueles com os quais não nos devemos associar. Procurai não cooperar com os operadores de escândalos, mesmo se são famosos e capazes de realizar um discurso acerca do Evangelho diante de uma multidão. O facto de, nas reuniões dos que pregam a Cristo por inveja e contenda, almas se arrependerem e crerem no Senhor ou de doentes serem curados, não significa que Deus tenha prazer na inveja e no espírito faccioso de que estão cheios estes pregadores, tanto é verdade que a seu tempo Deus faz-lhes achar o salário da sua conduta.
Irmãos, Deus é justo e não tolera a inveja e a falsidade que há nestes que pregam a Cristo por pretexto. Certo, é verdade que há alguns que pregam a Cristo por inveja e contenda, mas que importa? Cristo é anunciado; regozijemo-nos disto como fazia Paulo.
As palavras que muitos dirão ao Senhor naquele dia 
Jesus, um dia, disse estas palavras: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mat. 7:21). 
Ora, por estas palavras do Senhor se percebe que para entrar no reino dos céus não é suficiente chamar Jesus, Senhor, e que nem todos aqueles que chamam Jesus, Senhor, entrarão um dia no reino de Deus. Se por um lado nem todos os que chamam a Jesus Senhor entrarão no reino dos céus, por outro devemos dizer que todos os que fazem a vontade de Deus entrarão no reino dos céus, nenhum excluído. Chamar a Jesus Senhor e não querer fazer o que ele nos manda fazer, significa iludirmo-nos a nós mesmos. Como Senhor, Jesus, deve ser ouvido e obedecido por cada um de nós; certo é boa coisa chamá-lo Senhor, porque ele o é, com efeito ele disse aos seus discípulos: "Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou" (João 13:13); mas se ao mesmo tempo lançamos as suas palavras para trás das costas e nos desviamos delas, para que nos servirá um dia tê-lo chamado Senhor? No reino dos céus entrarão aqueles que confessam com a sua boca Jesus como Senhor, e fazem a vontade de Deus. Confrontando estas palavras de Jesus: "Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe" (Mar. 3:35), com estas outras: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam" (Lucas 8:21), nós compreendemos que os que fazem a vontade de Deus são aqueles que são fazedores da Palavra e não somente ouvintes. Irmãos, "a observância dos mandamentos de Deus é tudo" (1 Cor. 7:19), e por meio dela se entra no Paraíso de Deus; mas estai certos, não observando os mandamentos de Deus, não entra no céu ninguém, nem sequer aqueles que chamam a Jesus Senhor, expulsam demónios em nome de Jesus, profetizam em seu nome e curam os doentes impondo-lhes as mãos em nome de Jesus. Não é fazendo muitas maravilhas, profetizando e expulsando demónios (mas ao mesmo tempo não se querendo santificar) que os que creram entrarão no céu; e para confirmação disto citamos as palavras do Senhor que disse: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demónios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mat. 7:22,23). Queria que notásseis estas coisas a respeito destas palavras: 
Ÿ Nós sabemos que para expulsar demónios é necessário ter crido, com efeito Jesus disse: "Estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demónios.." (Mar. 16:17), e que eles são expulsos pela ajuda do Espírito de Deus e não podem ser expulsos pela ajuda de Satanás porque Jesus disse: "Como pode Satanás expulsar Satanás?" (Mar. 3:23); portanto, estes que naquele dia serão banidos da face do Senhor, um dia, tinham crido no nome do Senhor, e não eram pessoas que nunca tinham crido, como porém a alguns agrada pensar.
Ÿ Para profetizar em nome do Senhor é necessário ter crido e ter sido cheio de Espírito Santo e ter recebido o dom de profecia; portanto isto confirma como estes ‘muitos’ um dia tinham também eles crido no Senhor.
Ÿ Também para fazer muitas maravilhas em nome do Senhor é necessário ter fé no nome do Senhor Jesus; um incrédulo não pode fazer maravilhas em nome de Jesus; por isso também isto confirma que estes inicialmente tinham crido.
Ÿ Os que naquele dia dirão a Jesus essas palavras serão muitos e não poucos.
Ÿ Todo aquele que profetiza em nome do Senhor, expulsa demónios em seu nome e faz muitas maravilhas em seu nome não pode passar despercebido na terra, porque a sua fama se espalha pelas terras e pelas igrejas; portanto, como entre os que profetizam, expulsam demónios, fazem muitas maravilhas em nome de Jesus nesta terra estão também aqueles a quem Jesus naquele dia dirá para se apartarem dele, eles são conhecidos, em outras palavras têm uma certa fama.
Ÿ Jesus os chamará ‘praticantes da iniquidade’, embora tenham profetizado, expulsado demónios e feito muitas maravilhas em seu nome, porque ouviram a sua palavra mas não a executaram, em outras palavras porque não se quiseram santificar. Paulo diz: "Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santidade e honra; não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum" (1 Tess. 4:3-6); portanto, no céu entrarão os que se santificaram e se absteram de toda espécie de mal (os que terão feito a vontade de Deus) e não aqueles que não seguiram a santificação, de facto está escrito que sem a santificação "ninguém verá o Senhor" (Heb. 12:14).
Ÿ Por aquilo que ensina a Escritura, Judas Iscariotes será um desses ‘muitos’ a quem Jesus dirá para apartar-se dele. Judas Iscariotes foi eleito pelo Senhor apóstolo, foi enviado a pregar o reino de Deus com o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar os enfermos. Ele fez estas coisas em nome do Senhor, mas depois que Satanás entrou nele, Jesus disse dele: "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Mat. 26:24), e quando orou ao seu Pai disse: "Nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse" (João 17:12), por isso nós sabemos que Judas se perdeu porque o disse Jesus. Inicialmente também ele tinha crido no Senhor, também ele o tinha chamado Senhor, mas depois traiu o Senhor vendendo-o por trinta moedas de prata, e quando viu que Jesus foi condenado devolveu o dinheiro aos principais sacerdotes e foi enforcar-se.
Ÿ O facto de Jesus ir dizer a estes: "Nunca vos conheci" (Mat. 7:23), não significa que estes não tinham sido conhecidos por Ele, mas que Ele naquele dia negará tê-los conhecido porque eles se recusaram a observar as suas palavras. Na parábola das dez virgens está escrito que o esposo disse a cinco delas (às loucas), quando estas vieram à porta da sala das bodas suplicar-lhe que lhes abrisse a porta: "Em verdade vos digo, não vos conheço" (Mat. 25:12), mas o esposo sabia quem elas eram porque também elas tinham tomado as suas lâmpadas para irem ao encontro do esposo; notai que o esposo negou conhecer essas virgens desobedientes. Um outro exemplo que nos faz perceber como quando se nega uma pessoa ou se nega ter conhecido uma pessoa (embora a se tenha antes conhecido) se afirma não conhecer essa pessoa é o de Pedro. Ora, o Senhor Jesus, na noite que foi traído, disse a Pedro: "Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás" (Mat. 26:34); em Lucas está escrito: "Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes tenhas negado que me conheces" (Lucas 22:34); por isso o facto de Jesus ter dito a Pedro que ele negaria conhecê-lo significa que Pedro tinha conhecido Jesus (Jesus disse: "Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai" [João 8] e aos seus discípulos disse: "Já desde agora o conheceis" [João 14] portanto os discípulos do Senhor tinham conhecido tanto Jesus como o seu Pai). Mas de que maneira Pedro negou o Senhor? Dizendo aos que afirmaram que ele era dos discípulos de Jesus: "Não conheço esse homem de quem falais" (Mar. 14:71). O Senhor negará ou dito em outras palavras negará conhecer os que profetizaram e fizeram muitas maravilhas em seu nome e não quiseram observar os seus mandamentos da mesma maneira, isto é, afirmando nunca tê-los conhecido. Portanto, sabei que aqueles que fazem profissão de conhecer Cristo "mas o negam com as suas obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e incapazes de qualquer boa obra" (Tito 1:16) serão por sua vez negados pelo Senhor porque Jesus disse: "Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus" (Mat. 10:33).
Após ter dito isto, nasce inevitavelmente a pergunta: ‘Mas como é possível que homens profetizem, expulsem demónios e façam maravilhas em nome do Senhor e depois naquele dia serem negados pelo Senhor e banidos da sua face? Ora, pelo exemplo que temos em Judas Iscariotes podemos dizer que um homem pode crer no Senhor, pregar e operar em nome do Senhor por um certo período da sua vida, e depois ir para a perdição, porque deu lugar ao diabo. Isto não somente pode acontecer, mas aconteceu; houveram casos de ministros de Deus que depois de terem exercido um ministério por um certo tempo, abandonaram o Senhor e se corromperam de tal maneira que tornou-se-lhes o último estado pior que o primeiro (Cfr. 2 Ped. 2:20), e morreram carregados de pecados indo para o lugar dos mortos.
Se considerarmos também o exemplo que temos no profeta Balaão notaremos que ele inicialmente pronunciou oráculos de Deus porque o Espírito de Deus veio sobre ele, mas depois por amor do lucro deixou o caminho direito e se atirou ao erro tanto que se pôs a ensinar a Balaque, rei de Moabe, a pôr um tropeço diante dos filhos de Israel, induzindo-os a comer das coisas sacrificadas aos ídolos e a fornicar. Neste caso notamos como alguém que inicialmente falou em nome do Senhor, referindo fielmente as palavras de Deus que tinha ouvido, em seguida se desviou até ao ponto de ensinar a pecar. Também nesta geração houveram homens que profetizaram em nome do Senhor e depois se desviaram até ao ponto de se corromperem como Balaão. Na verdade devemos dizer que "nada há de novo debaixo do sol" (Ecl. 1:9).
Mas há uma outra coisa a dizer, a saber, que há alguns que estão vivos e pregam o Evangelho e impõem as mãos aos enfermos que levam uma vida dissoluta; alguns são sodomitas, outros adúlteros, outros avarentos e roubadores (são semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia). A sua vida privada não é conhecida das multidões que os vão ouvir; depois, quando são descobertos, todos, tirando aqueles que os conheciam bem, ficam maravilhados, porque nunca pensariam que um homem de quem Deus se usava e através de quem tantas pessoas tinham sido salvas e curadas fosse de uma tal perversidade. As coisas que vos digo encontram confirmação nos factos; porque, também nesta geração, pregadores famosos que se tornaram mais famosos ainda por causa dos seus escândalos, dos seus enganos, e das coisas torpes que cometiam encobertamente, há muitos deles no meio do povo de Deus. Queria citar-vos um exemplo na Escritura que faz perceber como é possível profetizar também enquanto se vive uma vida em rebelião a Deus; é o caso de Saul, rei de Israel.
Saul, filho de Quis, foi ungido rei de Israel por ordem de Deus; depois que se tornou rei desobedeceu a Deus, de forma que Samuel lhe disse: "Não voltarei contigo; porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, e o Senhor te rejeitou a ti, para que não sejas mais rei sobre Israel" (1 Sam. 15:26). Deus disse a Samuel acerca de Saul: "Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras" (1 Sam. 15:11); e além disso, a Escritura diz que "o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do Senhor" (1 Sam. 16:14). Como podeis ver, Saul, que tinha sido ungido por Deus, se rebelou a Deus e se desviou dele; e enquanto se encontrava nesta condição procurou também matar Davi, filho de Jessé, o qual não lhe tinha feito mal algum, mas se tinha sempre mostrado leal para consigo. O procurou para matá-lo diversas vezes; numa destas ocasiões, enquanto se achava em viagem para Naiote, em Ramá, antes que chegasse a este lugar, aconteceu algo que nos deixa maravilhados, com efeito está escrito que "o Espírito de Deus veio também sobre ele, e ele ia caminhando e profetizando, até chegar a Naiote, em Ramá" (1 Sam. 19:23). Alguém dirá: ‘Como é possível que o Espírito de Deus que é santo, tenha vindo sobre um homem que estava indo apanhar um inocente para matá-lo, e o fez profetizar?’ A esta pergunta não somos capazes de responder; o que é certo é que um homem desviado de Deus e rejeitado por Deus, profetizou pelo Espírito.
http://portoghese.lanuovavia.org/portoghese_conf_predicazione_per_invidia.htm
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