Minhas considerações a respeito do texto do irmão Romário

por **Lourival soldado cristão** Ter 22 Abr 2014, 20:50

Publiquei um texto do irmão Romário a respeito do fundamento existente no uso do véu e postei neste link, no entanto quero deixar claro o seguinte.

Ao meu ver a prática não possui "legalidade" alguma, pois simbolismo nenhum descrito para observância da igreja de Cristo tem em seu conteúdo caráter meramente LEGALISTA do tipo, praticou esta justificado não praticou esta condenado, mas isso não implica que estes preceitos são "facultativos" do tipo "obedece quem quer".

Nenhuma mulher é justificada diante de DEUS por usar véu durante suas orações e não creio que as irmãs regeneradas de outras denominações que aprenderam com seus líderes que o véu não é necessário para ordens litúrgicas na igreja serão condenadas.

O centro da palavra de DEUS não é o uso do véu em si e não foi este objeto que verteu sangue no duro madeiro da cruz em favor das nossas almas para imputar justiça na vida de todo aquele que crer em JESUS CRISTO para salvação da alma, mas isso não significa que podemos ao bel prazer relegar este preceito à margem de nossas interpretações particulares sobre o que devemos ou não ter como regra de prática no tocante aos ensinos da palavra de DEUS para os seus fiéis.

Indubitavelmente a salvação é EXCLUSIVAMENTE pela graça de DEUS mediante a fé e confiança na obra expiatória que CRISTO realizou no duro madeiro da cruz e em sua consequente ressureição para o resgate de todo aquele que nELE crer, posto isto devemos ter em mente que somos justificados pela fé para praticar a Lei perfeita de DEUS.

Muitos grupos dentro da cristandade, infelizmente, não satisfeitos em jogar para escanteio preceitos bíblicos de caráter litúrgico (uso do véu, saudação com ósculo santo, ordem nos cultos, coletas voluntárias, etc) estão de igual modo abrindo mão de conceitos fundamentais do evangelho de Cristo, tais como, a prática do batismo em águas, santa ceia, a abstenção da carne sufocada, do sangue e da fornicação.

A partir disso começam a se fundamentarem em um evangelho anarquista cuja premissa é a salvação da alma tendo como causa o "ser bom é o que importa", o veneno injetado no meio de diversas denominações da famigerada salvação por meio de boas obras, logo faz-se desnecessário a observância prática dos mandamentos do Senhor Jesus e de preceitos ensinados pelos apóstolos.

Temos então a outra ponta do extremo. Se por um lado uns querem dar sentidos sacramentários para "simbolismos" o outro lado se contrapõe a estes ao viverem um evangelho antropocêntrico, anarquista, falso e sobretudo perigoso.

O equilibrio que é Cristo esta sendo descartado de ambos os lados, e é justamente isso que membros de várias instituições religiosas estão fazendo, e nisso incluo também os membros da própria Congregação Cristã no Brasil.

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